Nizan e o destino

Hoje vi uma entrevista de Nizan Guanaes. E tenho certeza que todos os amigos publicitários já se arrepiaram em suas humildes cadeiras e dobraram a atenção só pelo nome que citei. Mas o ponto mais importante da entrevista era exatamente outro: você.

O que sempre me assombra nestas entrevistas, seja com Guanaes, com Serpa, com Fábio ou qualquer bambambam que seja é descobrir que eles são exatamente Nizan, Marcello e Fábio. São pulsantes, vibrantes, humanos e emocionantes como eu e você.

Vejo também que passam dias e anos a fio tentando compreender a inteligência e as paixões quem lhe movem, tentando entender você amigo. De surpresa, os holofotes estão virados pra você.

Aí sim temos o creme de nata da entrevista. “A tradição do mundo é mudar.“ Você muda de opinião, de roupa, de jeito, até de cara. Parece que você já viu esta ladainha em algum lugar, não é mesmo. No entanto, olhemos por um prisma diferente: você só muda neste ritmo e neste volume quando se apropria de seu destino, pega o teclado da mão do acaso e começa a escrever seu destino. Não se esqueça que não dá pra editar as postagens que você escrever. Não existe ensaio, só biografia. Dê conta da sua.

O mais provável é que gente interessante corre atrás de conteúdo interessante. Então nem revise seu destino, escreva sem medo de usar a borracha. Construa seu estilo através de cada palavra.

Finalmente, faça seus ouvintes, leitores e adjacências se arrepiarem com cada história, faça-os dobram a atenção às suas aspas. E celebre ser mais um, mais um cara peculiarmente interessante.

Teaser da entrevista no programa Reclame do Multishow

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