O vendedor de espelhos


As pessoas se conectam, ok isso já sabiamos. Formam redes de relacionamento, ok estamos olhando isso com mais afinco agora. O mais interessante é que tudo se tornar tão “sociável” que ficou mais fácil ver as empresas como pessoas e não mais como “ideiais”.
Talvez surta mais efeito se você, empresário, deixar de descrever sua empresa como um pote inerte contendo três papelzinhos dobrados, um com uma missão, outro com uma visão e um outro como uma lista de valores. Ficou bem mais fácil e bem mais próximo tratar as empresas como pessoas.
Hoje é trivial, ter ideias, sonhos como alguém que você conhece, confia, alguém com quem você pode se relacionar. Nestes novos contextos, definir um conceito e começar o trabalho a partir dele seria como se você assumisse seu superego, sabe aquele que o Freud descreve?
Olhando para si próprias, as empresas se vendem (no bem sentido) por diversidade de perfis, de projetos, de soluções. Em cada um destes itens está presente esta “personalidade” corporativa. Cai a estratégia em favor da competição, temos agora a reflexão e o auto-conhecimento como diferenciais que compõe um mercado como um todo.
A nova economia para que não haja competição, não mais topo. As empresas se comportam como células que integram um organismo maior. Sua funcionalidade determina sua participação no mercado, sua relevância, não somente sua importância.
Olhando de maneira mais ampla, como conjuntos, as empresas já não vencem por justaposição competitiva sobre outras vencem pela intersecção de princípios e de valores agregados a elas.


Cabelo ao natural

Nada me faz perder a cabeça
quanto cabelo dessarumado
de mulher.

Queria eu ter dessarumado.