Catarse. Nada melhor que os momentos de catarse.
O acúmulo de pequenas tensões, discussões até consigo mesmo
E num breve estalo, mando às favas os padrões, os refrões,
os grilhões.
Vou agora é cantar músicas sem letra, dançar sem par.
Celebrar o simples fato de me mover, rodopiar.
Andar sem caminho e sem traço. E o que você quiser fazer por
mim,
Deixe que eu mesmo faço, quero saborear cada passo em falso.
Brincar na beira do abismo.
Quero extravasar cada gota, sorver o último gole.
Quando acabar, que pareça ter sido uma ilusão.
Você pode me censurar quando quiser, mas eu vou lutar.
Lutar pelo direito aos meus momentos de catarse.
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