Que tal você sem fio?

Com certeza meus amigos não há nada mais antiquado do que estar antenado. Num mundo tão wi-fi quanto o nosso, receber informações por antenas é com certeza um atraso. Há um certa revolta ao ver que ainda soa quase como pré-requisito para ingressar na profissão o perfil do “antenado”.

Afinal, se não me falha a etimologia, o fato de ser “antenado” significa receber por antenas, e neste significado não são as malditas antenas que me incomodam, e sim o verbo re-ce-ber. Ter uma atitude passiva de recepção de informações é completamente inaceitável. Mas faz-se necessário a construção de uma figura que ilustre bem a jornada de um futuro publicitário. Ok, pense o seguinte, o que faz um profissional qualificado nesta área não é a capacidade de receber informações e nem tão somente o poder de transmiti-las, e sim o trânsito que estas informações tem sobre você. A maneira com que você lida com as informações que recebe, e o cuidado e precisão no momento de transmiti-las é que escrevem uma bela história. Simples não.

Esqueça as antenas e retransmita seus sinais como um roteador, estou certo de que você vai se conectar com mais pessoas e neste caso, diferente da tecnologia que temos disponível quanto mais pessoas conectadas em seu sinal melhor.

Blá, blá, blá? Pergunte-me como.

Quer perder peso? Então, divirta-se!

E não há, minhas amigas e meus amigos, uma equação psicossomática mais bem resolvida do que esta. Divertir-se, ou seja, fazer com que seu corpo se sinta bem, isso traz recompensas. Coloca seus músculos e nervos aptos a se divertir ainda mais.

Outra máxima quase irrefutável: seu corpo responde ao que você lhe propõe. Procure algo mais interessante para propor a este templo sagrado da sua alma. Sugira a ele algo que o faça feliz e a razão da felicidade do seu corpo é o movimento. Na mesma proporção que a razão da felicidade do seu cérebro é a pausa, o refresco, esvaziar a cabeça, meditar.

Aos vigilantes constantes da balança cabe a árdua tarefa de controlar a boca e as famigeradas calorias. Acredito que seja o mesmo que dar a um bêbado pequenos goles de sua bebida predileta tentando incentivá-lo a largar os copos. Largar os garfos não é divertido. Divertido é colocar o corpo para funcionar. Se você não gosta das calorias, queime-as. Não procure cultivá-las em pequenas quantidades.

A questão que sobra é: Como posso divertir meu corpo? Agora, chegou a hora de colocar a cabeça para funcionar.

O publicitário e o seu dia

Ao postar algo postar algo sobre o dia do publicitário, não use pizzas, não use lâmpadas, não use horas extras, não use clientes insatisfeitos e não use briefings mal redigidos. Que tal presentear-nos com o que fazemos de melhor?

Olhar estas imagens sobre como nos vemos, como nossos pais nos veem e blá, blá, blá.. Só demonstram o potencial que temos para tornar as coisas públicas, mas ultimamente tem sido as coisas erradas. Quando você discute sobre Vik Muniz, fala sobre lixo ou sobre beleza? Já que em breve o assunto vai ser a Copa, você discute as 14 edições que perdemos, as derrotas de 50 e 82 ou bate no peito e diz que somos pentacampeões? Escuta aqui menino...

Como nossos pais (Belchior) - Elis Regina
Nívea Sun Art

Quero ser visto pelos meus pais, pelos meus amigos e por mim mesmo como alguém que se esmera em busca de cultura, de boas referências para trazê-las para as marcas. Não sou o profissional das sacadas, não sou fábrica de trocadilhos. Me orgulho por ter meu raciocínio estratégico e senso crítico como ferramentas de trabalho.

Nizan Guanaes - Itaú Insights

Quando a paixão de fazer bem feito voltar do Canadá, faremos campanhas tão memoráveis quanto um trending topic, curtir o que faz é diferente de fazer para alguém curtir. Raciocínios e conceitos de causar inveja: Ui, ele faz conceitinho! Quando o amor pelo que fazemos superar a sensação efêmera do glamour descolado bacaninha que nos cerca, aí sim teremos bons trabalhos vindos de todos os lados, e quando você faz um bom trabalho, as mina pira.

Obrigado ao Duda e ao Marcos e a uma corja de charlatões, por mostrar para este país o que um publicitário não deve ser.

E um obrigado sincero ao David, ao Bill, ao Nizan, ao Washington, ao Sérgio, ao Fábio, ao Marcelo, ao Fernand, ao Ken, ao Raul, e mais uma imensa, enorme lista de pessoas que fazem dessa profissão inspiradora.

Feliz dia do Publicitário!